quarta-feira, 14 de junho de 2017

Diário de um Psiquiatra: Consulta fora de agenda

“Em um bairro onde famílias proliferavam como tribos, vivíamos como histórias bíblicas, mas não no passado, hoje lidamos com energia pura gerada por gravidade sintética, em uma matéria pequena mas complexamente massiva que colhia eletricidade cinética de constantes, volumosos e silenciosos organismos – Esta realidade sonha, e no sonho são duas famílias que precisavam habitar entre si e lidavam com diferenças de cultura social, habitando geograficamente ao lado por gerações, ambas conheciam natureza e personalidade de todos porquanto a convivência lhe permitia mas em dado momento uma geração perdeu o controle da manutenção do conflito e um confronto aconteceu: Eu convivia na família mais baixa da estrutura topográfica, mas gostávamos da proteção do alto nível topográfico que a outra família vivia. Certa feita meu comportamento deliberado e desconectado de preceitos sociais me parecia incomodar os valores da outra família. Um primo entre eles em conluio com outros conspirou e em tentar executar em pico emocional me acertou, com um me bloqueou a vértebra, mas exagerei as consequências quando percebi que foram somente lesões, mas me lesionaram também a fala, e aparentemente algum órgão desses que temos dois, estou debilitado demais para identificar, na verdade potencializando os danos para todos citados exceto um grave dano na mão esquerda. Fui acolhido por um deles quando minha própria família não parecia se interessar por caridade, e convivi e fui adotado como um acessório, mas de bom grado, daqueles que gostamos de guardar, portanto não tinha o conforto familiar nem a posse da destreza física que me permitia ser um alfa entre meu povo. Sem poder falar, andar e tendo que ser alimentado como se alimenta um filhote ferido fui colhido com os melhores cuidados possíveis, porquanto não fui tratado dos ferimentos, quatro balas eu poderia dizer que poderia sentir ainda em meu corpo e não via ninguém se interessando em as tirar do meu corpo, por respeito em ideais da convivência deles para com eles, acordo mútuo que imagino eu não poderia ter de alguns que convivia no passado. Retomo-me de todos os danos, exceto os da mão, que em conversa com um que hoje é como um irmão me diz que é grave, no osso, e eu lidei com isso como quem recebe a notícia meteorológica de noite fria, chuva e possivelmente tornado, caso esteja em zona de risco, mas o tornado chegou e passou, de fato, e eu terei de lidar com isso. ” – Relatos: análise psicanalítica de comportamento:

Depoimento de um esquizofrênico: Auto-penitências

Há meses preso nesse ciclo, talvez não merecia tanta confiança dada pelo meu especialista... não consigo lidar com a pressão dessa vida, co...