Uma manhã fria e quase poética de janeiro, sempre pensei em começo de ano com sabor de infância, são primeiros dias de ansiedade pelas mudanças que viriam na escola. O que há em mim é puro anseio, volto da tabacaria em quase devaneios, salvo por intervalos lúcidos, me peguei algumas vezes sorrindo sozinho, mas tenho de ser subjugado pelos preceitos de minha profissão, entre esses devaneios surge uma ideia, esta qual não havia pensado antes: Por que não roteirizo sanidade?
Por um breve momento, lembrei-me da despedida de um cliente, aquela sensação de amizade me fez parecer que eu o devia, que não podia simplesmente ir embora, devo isso a ele.