domingo, 9 de março de 2014

Algo sobre uma alma pseudointelectual

- Sutilmente o tecido dos meus pés tocam o solo, como quem sai de uma nuvem de devaneios, inebriado pelo doce prazer do que é puro em um ser. Imerso se sentia um anjo, um defensor de uma causa celestial, um quase profeta de todos os dogmas teológicos. Suas palavras se transformavam em som pela vibração de cordas vocais, talvez possuídas por uma razão superior, e todas as mentes ali tocadas, nenhuma poderia assumir suas dissertações como falácias, pois o destinatário era sempre a alma.
O solo ao qual toca é por característica amaldiçoada, sua essência é puramente caótica, alimentada impiedosamente por anos de intensos momentos dramáticos, solo este é visivelmente dilacerado, cortado a esmo, cada ferida com seu interior ainda mais venenoso, o simples toque o transforma de novo, o traz de volta, e você o conhece.
O nome do antigo anjo pode ser muitos, seu signo pode ser qualquer um, utiliza das malícias até de seu signo ascendente carnal, e sua opinião sobre ele provavelmente é: não passa de um maldito hipócrita.

Depoimento de um esquizofrênico: Auto-penitências

Há meses preso nesse ciclo, talvez não merecia tanta confiança dada pelo meu especialista... não consigo lidar com a pressão dessa vida, co...