(...continuação) de repente, Tatiele e Arthur saem no hall, e não encontram Sophia no jardim, o grito ainda ressoa em suas mentes, e aos ouvidos da Tatiele foi uma enorme novidade, pois nunca a tinha visto sofrer, mesmo com a perca dos pais ou por sua deficiência, ela nunca a tinha visto chorar, quanto mais um grilo. Arthur já estava desesperado, se culpava por ter deixado-a no jardim, Tatiele o observava. Um perna clara é vista entre arbustos, Tatiele vê primeiro mas fica imóvel, é Arthur quem toma a iniciativa de ir até lá. Entre folhas, espinhos e marcas de sangue está Sophia, ele a analisa rapidamente mas não encontra nenhum corte ou arranhão, ela parece estar bem, e visivelmente atordoada, como se tivesse tendo um sonho ruim. Arthur a pega pelos braços, fica muito próximo a ela, enquanto a leva a um lugar mais confortável e seguro, ele a fita nos olhos, e percebe uma beleza pura e jovial, mas ele percebe que falta algo, ela está leve demais pro seu porte físico, entre panos de saia, ele nota que uma das pernas não está mais lá. Pra Tatiele é somente um contratempo, pra Arthur não, ele com Sophia nos braços volta aos arbustos, tenta localizar uma perna ensangüentada e decepada, mas nada vê. Ele não percebe que Sophia está em seus braços, e o está observando, não percebe que ela está confusa quanto ao que pensar das lagrimas no rosto de Arthur, a principio vem um sentimento de culpa e desvalorização pessoal, mas ela não diz nada. Ele não percebe as mãos quentes e delicadas de Tatiele em seu ombro, buscando um ponto estratégico pra chamar a atenção de Arthur e fazê-lo acalmar-se. Arthur então é submetido aos lábios quentes de Sophia, ele instintivamente fecha os olhos, seu rosto quente e úmido de lágrimas se reflete no rosto de Sophia, só então ele percebe que estava fora de si. Mas muitas perguntas surgem em sua cabeça, ele não quer pensar nisso. Tatiele os observa sem entender o sentimento de desconforto que a ronda. Ela se preocupa demais com Sophia, e acha que entende o que está sentindo.
De repente aparecem o Sr. Smith, Dinho, Jp Guimarães vindo do portão, e Ana surge aos fundos do jardim, vindo do pomar onde ela geralmente passa horas observando e cuidando de flores, Tatiele se prontifica a demonstrar total desconforto com a presença de todos a sua casa sem horário marcado, um breve pensamento surge se questionando sobre a coincidência daquilo tudo, mas se limita a perguntar o que todos estavam procurando, todos, sem exceção se justificam pelo grito vindo da residência,isso justiça, porem o que todos estavam fazendo tão próximos a residência, o grito foi alto, mas não a ser ouvido a mais de meia quadra Dalí. Isso parece ser um mistério a ser investigado por Sr. Smith, mas e quem o irá investigar?
Depoimento de um esquizofrênico: Auto-penitências
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