-Não tenho muito o que falar, também muito pouco refleti esses últimos dias, me sinto evoluído, novas experiências tomam conta dos velhos pensamentos, obsoletíssimos por sinal, notei o quanto estou me distanciando do que muitos procuram ficar o mais próximo possível, tudo parece ser tão mais fútil do que quando eu já achava que era e mesmo assim me envolvia, ando priorizando coisas tão simples, que por incrível que pareça eram coisas altamente irrelevantes pra mim, mudanças tão radicais assim parecem ser a mais pura contradição de personalidades, não consigo manter um padrão estável, essa tal instabilidade enche minha mente de anomalias, quando escrevo isso meus pensamentos se aglomeram, tumultuam, querendo falar, um mais alto do que o outro, parece que sou tão ansioso em expor pensamentos que isso me reprime, fico alheio a esse canal expressivo com tantas informações retidas, não sei o quanto isso seria interessante a ser discutido aqui, mais são tantas coisas que gostaria de escrever por escrever, as vezes me sinto vaidoso ao escrever aqui, hipocrisia doentia essa minha, se escrevo de mim mesmo, deveria ser mais honesto e aberto, escrever somente o que supostamente vai agradar alguém é mesquinho, não quero agradar, as vezes sinto isso aqui como uma válvula de escape, isso aqui não precisa ter estética ou coerência, é uma auto avaliação de meu psicológico, estou desviando do meu objetivo, e criando uma mascara ridícula do que deveria ser carne crua, tem que ser feio mesmo, tem que ser hostil, porque se não for, não vejo motivos de continuar expressando, se quem estiver lendo agora estiver esperando algo produtivo a ser escrito aqui, sinto muito, minhas intenções é de agora pra frente ser o mais desinteressante possível!
Vou aos primórdios desse blog, a origem deve ser mantida, o “kernel” do meu sistema inicial é o esclarecimento de todas as minhas peculiaridades psicológicas! Portanto vou ser mais especifico:
- auto analise de personagem (paciente)
‘Bom, ultimamente passei a observar um pouco mais, por meio de comparação, as minhas peculiaridades psicológicas, especificamente meus lados de emoções e sentimentos, observei muito, usufruindo banco de dados colhidos por meio de observações de determinados perfis psicológicos, e creio que meu diagnostico pessoal (do personagem paciente) seja mais ou menos assim:
‘notei-me ansioso, não tenho facilidade em manter controle de meus sentimentos e emoções, sou muito impulsivo e desconhecedor dos meus limites em muitos pontos e circunstancias, não me acho tão acima da media, mais o suficiente pra não me caracterizar como “normal” diante ao que se tem no “acervo” mundial de perfis psicológicos, por parte sinto orgulho desse meu defeito, não ser normal seria ser especial, especial por mais humilhante que seja usado o termo me discrimina do padrão normal, e isso alimenta por tabela um sentimentozinho meio narcisista com recheio de ego! Faço questão de todos os meus defeitos, mais enfim. Tenho sentimentos diferente dos Shakespearianos, com todas as características românticas de amor e paixão, possuo os mesmos sentimentos com características distintas, acho que posso caracterizá-los como portadores de características lógicas, algo mais real como 2+2=4... o amor Shakespeariano possue lógicas altamente variáveis, onde somas lógicas sempre dão respostas inesperadas, senti uma pontada de hipocrisia ao parecer tão insensível e limitado, talvez eu esteja enganado sobre tudo isso. também me notei analítico, tenho emoções analíticas, incrível não?! Mais pra mim explicar parece ser impossível, mais vou tentar, sei analisar meus sentimentos, os sentimentos dos outros, combinar ambos, calcular proporções e ter noções praticamente exatas de muita coisa que a pouquíssimos dias não tinha nem noção, pra se ter uma idéia, consigo analisar um relacionamento por alto e por meios comparativos ter uma noção de como funciona a psicologia de ambos no relacionamento, até calcular o gral de probabilidades de uma traição por parte de algum deles, e isso também funciona comigo, mais não consigo por nenhuma lógica dessas em pratica em minha vida, sei até onde posso ir e até onde meu orgulho pode agüentar mais não entendo isso como um limite na pratica, por um lado isso tudo pode ser necessário, porque posso descobrir meios de acertar tentando erros após erros, sendo um cobaia autêntico de minhas experiências em situações sociais, me sinto forte o suficiente pra agüentar, mais ainda não sei quanto, parecer ser algo interessante a ser descoberto(...)